Homem que clonava cartões cumpre cinco anos de prisão na Bélgica, mas tem mais dez para cumprir em Portugal
O Tribunal da Relação do Porto ordenou, no início de julho, a extradição para a Bélgica de um cidadão moldavo, detido em Portugal a pedido das autoridades judiciais belgas, para cumprir uma pena de cinco anos de prisão pela prática de crimes de falsidade informática, consubstanciada na clonagem de cartões multibanco.
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Vassili Ursati, de 34 anos, tem ainda de cumprir uma pena de 10 anos e seis meses de prisão pelo mesmo crime em Portugal, "sentença" que lhe foi lida dia 7 de julho no Tribunal de Cascais.
O detido, que fugira para a zona do Porto após ter sido condenado na Bélgica, pediu aos juízes da Relação para começar a cumprir a pena neste país, só depois o fazendo em Portugal.
Fonte judicial disse ao JN que o homem – originário da Moldávia mas que tem também nacionalidade romena – clonou dezenas de cartões bancários nas caixas ATM dos dois países, sendo que em Portugal - onde vivia - lesou, entre 2019 e 2020, dezenas de cidadãos, numa quantia que ultrapassa os cem mil euros.
Em 2020, e sendo procurado pela Polícia Judiciária após o seu rosto ter sido revelado por câmaras de vídeo nos multibancos, fugiu para a Bélgica e aí prosseguiu a atividade criminosa.