A PSP de Leiria deteve, na quarta-feira, para cumprir pena, um homem condenado a 13 anos e meio de prisão pelo homicídio e ocultação do cadáver do cunhado. O empresário das Caldas da Rainha José Noronha, de 55 anos, foi morto e enterrado, há dez anos, numa floreira de uma casa em Alfeizerão, Alcobaça.
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A condenação do arguido, de 33 anos, transitou em julgado após vários recursos para instâncias superiores, tendo a PSP informado que, há três meses, foram emitidos os mandados de detenção.
O Tribunal de Leiria deu como provado, em 2019, que, no dia 11 de fevereiro de 2015, na execução de um plano previamente traçado, no interior do apartamento de um casal em Caldas da Rainha, o agora condenado desferiu "várias pancadas que atingiram o corpo da vítima, fazendo com que a mesma caísse no chão".
Após a queda, o suspeito e mais duas mulheres - a sua companheira e a mulher da vítima - puseram-lhe uma fita adesiva à volta da cabeça, orelhas, boca e parcialmente o nariz. A seguir, amarraram os punhos e as pernas do falecido com braçadeiras de plástico, bem como com fita adesiva e uma corda de nylon, tendo a vítima falecido.
Depois, e tendo os arguidos planeado ocultar o cadáver, o arguido abriu um buraco numa floreira que se encontrava numa residência em Alfeizerão e aí enterrou o corpo.