Convencido que será o progenitor do filho da companheira, raptou o bebé de apenas 10 meses, após ter agredido a mulher, num quadro de violência doméstica, em Amares. O homem, de 36 anos, foi detido pela Polícia Judiciária do Porto que recuperou a criança.
Corpo do artigo
De acordo com informações recolhidas pelo JN, foi a 22 de agosto que surgiu mais uma discussão entre o casal. Já havia queixas anteriores da mulher, quando ambos viviam em Valongo, terra natal da vítima, que tem outros três filhos a viver com o pai, em França. Mas, na altura, o casal acabaria por se reconciliar e passaram a viver, numa casa alugada, em Amares.
Na semana passada, “o suspeito, após agredir com socos e pontapés a sua companheira, num quadro reiterado de violência doméstica, ausentou-se de casa, retirando-lhe o filho desta, de apenas 10 meses”, adianta a PJ, que mal teve conhecimento do caso enviou uma equipa para o local no sentido de localizar o bebé.
Apurou-se que o suspeito reclama a paternidade da criança, apesar de não haver qualquer decisão judicial nesse sentido por nunca terem sido realizados exames forenses e a mãe também não terá certezas sobre quem é, de facto, o pai da criança.
“Após diligências realizadas durante toda a noite, com a colaboração da GNR de Amares, foi possível localizar o homem com a criança, tendo-se procedido à sua detenção”, esclareceu ainda a PJ do Porto.
O desempregado, com antecedentes criminais por violência doméstica e subtração de menor, foi levado ao tribunal de Amares que decretou a proibição de contacto com as vítimas, com a colocação de uma pulseira eletrónica ao arguido e a atribuição de um botão de pânico à mulher.