Homicida de S. Mamede já tinha matado outra mulher e estava em liberdade condicional
O condutor que galgou um passeio para atropelar mortalmente a ex-companheira, na tarde de quinta-feira, em S. Mamede Infesta, já havia matado outra mulher que se quis separar dele. Este primeiro homicídio, cometido à facada, ocorreu em 2009, em Castelo Branco.
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Condenado a 16 anos, o arguido cumpriu apenas dez e, em 2020, foi libertado condicionalmente. Meses depois, rumou a Trás-os-Montes, onde terá voltado a ser violento. No final de 2020, o Ministério Público de Vila Real recebeu queixas, por violência física, de uma mulher por quem ele se apaixonara. Foi aberto um inquérito que, não fora o período de confinamento que parou o país devido à covid-19, poderia ter obrigado o homem a cumprir os seis anos de prisão que faltavam do primeiro homicídio.
Sabedor do que o esperava, o homem desapareceu da capital transmontana para descer até Matosinhos, onde conheceria a mulher que, anteontem, matou, passando-lhe várias vezes com o carro por cima.