Carlos Loureiro, bombeiro acusado de ter matado à facada Marina Fernandes, por suspeitar que estivesse grávida, pediu desculpa em tribunal pelo crime e revelou que a vítima lhe teria exigido 30 mil euros, para não revelar que ele seria o pai da criança.
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No tribunal de Moimenta da Beira, onde está a ser julgado por homicídio qualificado, o homicida confesso revelou que Marina estaria grávida de uma relação fortuita com ele, já que ambos teriam outras relações. Carlos terá pedido que ela abortasse e Marina exigiu-lhe 30 mil euros, para não envolver o nome dele na gravidez.
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Segundo disse o arguido em tribunal, durante essa discussão, na casa da vítima, Marina pegou numa faca e agrediu-o na mão direita e terá sido aí que a matou com várias facadas. Durante a declaração em tribunal, Carlos Loureiro pediu desculpa à família da vítima e à sua família.
O crime ocorreu na madrugada de 31 de janeiro. Marina Fernandes, que trabalhava num bar, deixara os dois filhos, de cinco e de dois anos (frutos de dois relacionamentos) com a irmã. Foi ela quem a encontrou morta na manhã seguinte, no chão da cozinha, deitada sobre uma poça de sangue e com a faca ao lado do corpo.
O arguido encontra-se, desde então, em prisão preventiva.