Homicídio de Fábio Guerra. "É uma grande injustiça o Clóvis ainda estar cá fora"
O agente da PSP Fábio Guerra foi novamente homenageado, esta manhã de quarta-feira, seis meses após a sua morte, numa cerimónia intimista reservada à família e colegas, na esquadra 64 de Alfragide, onde o polícia estava destacado. Fábio Guerra tinha 26 anos quando, em março, foi agredido mortalmente junto à discoteca Mome, em Lisboa.
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Mais de meia centena de colegas e amigos do agente Fábio Guerra juntaram-se em frente à esquadra 64 de Alfragide, esta manhã de quarta-feira, para homenagear o colega. Os agentes perfilaram-se em frente aos pais e irmãos de Fábio Guerra, visivelmente emocionados, e após alguns minutos de silêncio ouviu-se uma salva de palmas.
Entre os agentes da PSP da esquadra de Alfragide e outras ali perto, que fizeram questão de marcar presença, imperava um sentimento de "injustiça e revolta". Dois fuzileiros suspeitos do homicídio do agente estão presos, mas um terceiro suspeito, Clóvis Abreu, continua a monte.
"É uma grande injustiça o Clóvis ainda estar cá fora, principalmente para os pais do Fábio. É uma vergonha como a justiça funciona em Portugal", disse ao JN um agente da PSP que preferiu manter o anonimato. A homenagem prosseguiu dentro das instalações da esquadra de Carnide, onde foi descerrada uma placa de homenagem ao agente seguida de um almoço.