Dois enfermeiros da Unidade de Saúde de Gaia, também sentenciados, utilizaram botija de água quente para aquecer a vítima na sala de cirurgia.
Corpo do artigo
A Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho (ULSGE), assim como dois enfermeiros do hospital, foram condenados pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto a indemnizar uma bebé que, com apenas seis meses, sofreu graves queimaduras, enquanto estava sedada, durante um exame médico, na sala de cirurgia. A vítima, hoje com 12 anos, ainda tem sequelas.
O caso aconteceu em agosto de 2013. A bebé, que se tinha engasgado quando era amamentada, fora levada pelos pais ao serviço de urgências. No serviço de observação pediátrica, ficou decidido que a bebé ia ser sujeita a um exame de broncofibroscopia. Trata-se de um procedimento médico que utiliza um tubo flexível para examinar as vias respiratórias. Para isso, tinham que sedar a bebé, que vestia apenas um "body" que lhe deixava as pernas descobertas.