O inspetor da PJ do Porto, detido pela própria instituição por suspeitas de burla, foi suspenso de funções por um juiz de instrução criminal. O investigador, que estava há muito tempo de baixa, também ficou com apresentações diárias, prestação de caução e proibição de contactos com as vítimas, como medida de coação. O casal, também preso pela PJ por ser mentor das burlas, foi libertado com as mesmas medidas.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, o inspetor, com 56 anos e que é conhecido por ter problemas de alcoolismo, acolheu o casal na sua casa, há uns anos. Juntos, terão elaborado um esquema que passava, num primeiro tempo, por utilizar anúncios na rede social Facebook, para publicitar a venda de automóveis a preços atrativos. Os clientes, que procuravam bons negócios no chamado "Maketplace", contactavam o trio.
Depois, pediam um sinal ao comprador para firmar a venda, alegando haver outros interessados. Seriam umas centenas de euros. E quando o comprador pressionava o vendedor para finalizar o negócio, os alegados burlões tentavam adiar a entrega do veículo.