O Ministério Público abriu, entre janeiro e agosto deste ano, 219 inquéritos-crime relativos a maus-tratos em lares de idosos. Apesar da descida face ao ano anterior (220), nos primeiros oito meses deste ano, foi aberto quase um processo por dia.
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Com os inquéritos de 2023 que ficaram por resolver, segundo revela o jornal "Público" esta quarta-feira, são atualmente 318 os processos em investigação, de acordo com dados da Procuradoria-Geral da República relativos ao final de agosto. Entre os crimes suspeitos, está o tratamento cruel e indigno e a apropriação indevida de rendimentos ou património.
O diário escreve ainda que, no ano passado, foram abertos 394 inquéritos contra lares no DCIAP, que investiga a criminalidade mais violenta e de maior complexidade e onde exercem funções procuradores-gerais adjuntos e da República.
Apenas num caso, no distrito de Santarém, houve uma acusação. Uma centena de processos foram arquivados e outros continuam em investigação.