Os interrogatórios dos arguidos detidos no âmbito da Operação Pretoriano ainda não começaram. Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, e os restantes onze suspeitos ainda não foram formalmente identificados pelo Tribunal, nesta quinta-feira.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, os advogados de defesa ainda estão a consultar o processo para se inteirarem dos indícios que levaram à detenção dos doze suspeitos. Só depois, é que os arguidos serão formalmente identificados pelo juiz de instrução criminal, Pedro Miguel Vieira, que dará início aos interrogatórios.
Se os detidos aceitarem falar, serão confrontados com as provas reunidas pelo Ministério Público e PSP durante a investigação que começou após as agressões durante a Assembleia Geral Extraordinária do F. C. do Porto, em novembro do ano passado.
Recorde-se que Fernando Madureira, a mulher, o Oficial de Ligação aos Adeptos, Fernando Saul e o conhecido adepto Vítor Catão, além de outros oito suspeitos foram detidos na quarta-feira por suspeitas de crimes de ofensa à integridade física, coacção agravada, ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objeto ou de produtos líquidos e atentado à liberdade de informação.