O presidente do Chega, André Ventura, foi investigado no caso “Tutti Frutti” por suspeitas de ter contratado, em 2018, dois “assessores-fantasma” para o seu gabinete de apoio quando era vereador do PSD na Câmara de Loures.
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Estes, que seriam pessoas ligadas ao partido pelo qual estava filiado, não iriam prestar qualquer serviço, mas aufeririam uma avença mensal de 825 euros+IVA, que seria paga pela autarquia. O Ministério Público concluiu, no entanto, que não houve qualquer ilegalidade nas nomeações de Rodrigo Santos Alves Taxa, licenciado em Direito e atual deputado do Chega, e Eric Novazali Ibrahímo Habibo, licenciado em Economia.
Isto porque, antes que os contratos fossem implementados, André Ventura mandou cancelar os dois procedimentos de contratação em curso, sem que tivesse sido paga qualquer quantia aos assessores. Assim, eventuais crimes de participação económica em negócio, burla ou falsificação de documentos não se verificaram, o que determinou o arquivamento.