O Tribunal da Relação de Lisboa obrigou o grupo Intervenção e Resgate Animal (IRA) a apagar as suas publicações nas redes sociais sobre um cão com 18 anos, “Guin”, que ali apresentavam como vítima de maus-tratos, mas que, afinal, só tinha um aspeto “desagradável” porque tinha um tumor na cabeça que não era tratável.
Corpo do artigo
Por tais publicações, o dono do cão foi insultado e ameaçado e apresentou uma queixa à Justiça, que resultou na condenação do IRA. Na origem do processo estão textos e vídeos que o IRA publicou no Facebook e no Instagram, em 5 e 6 de junho deste ano, em que falava de “um canídeo malnutrido e com um enorme ferimento na cabeça”. O IRA acusou ali o dono do bicho de “menosprezar” o seu bem-estar e identificou a loja de animais de que ele era proprietário, em Rio de Mouro, Sintra, dizendo que o cão estava “em risco” e precisava “imediatamente de ser retirado”. Alvitrava ainda que devia ser equacionada a eutanásia ou medicação analgésica para a dor e terminava com um apelo aos seus seguidores: “Partilhem”.
Não valia a pena operar