Joana Ramirez: advogada do jet set finta justiça há cinco anos para evitar julgamento
Joana Ramirez foi pronunciada por crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e abuso de confiança, mas tem levantado sucessivos incidentes para travar marcha do processo.
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Acusada de burla qualificada, abuso de confiança e falsificação de documentos, por alegadamente ter despojado alguns clientes em centenas de milhares de euros, Joana Ramirez, em tempos conhecida como a “advogada do jet set”, continua a multiplicar expedientes para atrasar ou escapar ao julgamento que deveria ter tido início em 2018, após a sua pronúncia pelo Tribunal de Instrução Criminal do Porto.
A penúltima manobra data de maio deste ano, depois de o Tribunal da Relação do Porto lhe ter negado a substituição da juíza-presidente do coletivo que deveria começar a julgá-la em fevereiro deste ano e que ela acusava de parcialidade. Joana Ramirez não acatou a decisão dos desembargadores e reclamou de novo, desta vez apontando “nulidades insanáveis” ao despacho que lhe fora desfavorável. Voltou a receber resposta negativa e, pela enésima vez, foi marcada nova data de início de julgamento, 31 de outubro deste ano. Atendendo aos antecedentes, nada é certo.