Joaquim Morão acusado de fraude na obtenção de subsídio em Castelo Branco
Cinco homens e duas associações da zona de Castelo Branco foram acusados de fraude na obtenção de um subsídio de 200 mil euros para recuperar um edifício. Entre eles estão o antigo presidente da Câmara de Castelo Branco Joaquim Morão e o atual presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira.
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Segundo o Ministério Público (MP) do DIAP Regional de Coimbra, Joaquim Morão e os seus então vereadores Arnaldo Brás e João Carvalhinho, o presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão e António Realinho, à data diretor executivo da Adraces – Associação de Desenvolvimento da Raia Centro Sul e coordenador da L’Atitudes – Associação para a Dinamização de Projetos e Redes Globais de Cooperação e Desenvolvimento cometeram o crime, a par das associações, entre 2013 e 2015.
À data dos factos, enquanto diretor executivo da Adraces e coordenador da Equipa Técnica Local (ETL) da L’Atitudes, António Realinho ERA considerado mais qualificado tecnicamente para organizar os processos das candidaturas. O órgão de gestão da L’Atitudes era presidido por Arnaldo Brás, que também era vereador socialista na Câmara Municipal de Castelo Branco, tal como João Carvalhinho, que também fazia parte do órgão de gestão, e Luís Pereira, presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão. Joaquim Morão era o presidente da autarquia albicastrense e, nesta altura, presidente da direção da Adraces.