Empresa pública escolhe José Miguel Júdice para árbitro de processo sabendo que ele estivera ligado a empresa que exige indemnização de 148 milhões.
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Em agosto de 2015, José Miguel Júdice foi nomeado árbitro de um processo arbitral pela empresa pública Consest, do grupo Parpública, apesar de ter representado, em momento anterior e enquanto advogado, os interesses privados da Temple, a outra parte do litígio. O julgamento está em curso, com a empresa privada, de Vasco Pereira Coutinho, a reclamar 148 milhões de euros. Argumenta que deve ser indemnizada pela Consest, porque esta pôs fim a um contrato de consórcio de 2003, que visava um megaprojeto imobiliário na freguesia da Falagueira, Amadora, que nunca passaria da fase de estudos e projetos (pagos com dinheiro público).
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