Os quatro responsáveis por uma empresa de segurança, detidos pela PJ por suspeitas de uma fraude fiscal de 4,6 milhões de euros, ficaram suspensos de funções e deverão prestar uma caução de 100 mil euros por decisão do juiz de instrução criminal.
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Como medida de coação, o Tribunal de Cascais também proibiu os arguidos de se deslocaram ao estrangeiro, com obrigação de entregarem o passaporte. Os suspeitos de associação criminosa e evasão fiscal também deverão apresentar-se duas vez por semana no posto policial da área de residência, além de estarem proibidos de contactar os outros arguidos.
O pai e o filho que geriam a empresa estão proibidos de movimentar ou levantar dinheiro das sociedades do grupo PSG.
Segundo a PJ, os factos em investigação reportam-se ao período entre 2015 e 2024 e "visam a criação e a utilização de diversas empresas fictícias, num esquema de emissão e utilização de faturação falsa, com vista à obtenção de uma vantagem patrimonial no montante global apurado, até ao momento, de 4,6 milhões de euros".