Suspeito de corrupção disse que valores e depósitos eram provenientes de remunerações no setor privado.
Corpo do artigo
Foram mais de 40 mil euros que a Polícia Judiciária apreendeu a Pedro Calado, o ex-presidente da Câmara do Funchal suspeito de ter sido corrompido por dois construtores para os favorecer em concursos públicos. Mas o juiz de instrução criminal, Jorge Bernardes de Melo, que mandou libertar os arguidos rejeitando a existência de indícios de crimes, desvalorizou tanto o dinheiro vivo encontrado em casa do ex-autarca, como 180 mil euros depositados em numerário nas suas contas bancárias, ao longos os últimos anos. Os depoimentos dos próprios arguidos foram determinantes para a tomada de decisão do juiz.

