Uso de tecnologia vai permitir acelerar ritmo das sessões do caso BES. Juízes e funcionários receberam formação específica.
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Dita a lei que, salvo raras exceções, os julgamentos são públicos e, no Campus de Justiça de Lisboa, há meses que se trabalha para que, a partir de terça-feira, ninguém deixe de poder de assistir, se assim desejar, à primeira sessão do maior e mais complexo processo da Justiça portuguesa no século XXI - o caso BES.
Além da disponibilização na sala da audiências de 17 lugares para o público, foram criadas duas salas de imprensa, com capacidade para 32 profissionais e onde as sessões serão transmitidas na íntegra. Segundo fonte judicial, a meio da semana passada estavam igualmente “a ser avaliados outros espaços para permitir o acompanhamento à distância” do julgamento “por assistentes [ofendidos] e público”.