Ministério Público pede julgamento à porta fechada e audição isolada de testemunhas.
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Dez adeptos do F. C. Porto, liderados por Fernando e Sandra Madureira, não hesitaram agredir mulheres, idosos e homens de muletas para tentarem manter Pinto da Costa como presidente do clube e, assim, continuarem a beneficiar da oferta dos bilhetes que lhes garantiam milhares de euros de lucro. Todos foram, ontem, acusados de 31 crimes cometidos durante a assembleia geral (AG) extraordinária do F. C. Porto, de 13 de novembro do ano passado.
Segundo o Ministério Público (MP), o grupo é tão perigoso e violento, que o julgamento deve ser realizado à porta fechada e os depoimentos das testemunhas feitos sem os suspeitos na sala. “A prestação de tal depoimento na mesma sala de julgamento em que se encontram os arguidos poderá constituir assinalável constrangimento comprometedor das finalidades que presidem à produção desse meio de prova”, alega a procuradora Graça Ferreira.