Dois guardas prisionais e um PSP foram detidos numa operação da Polícia Judiciária (PJ), na manhã desta quarta-feira. Há também outras 11 pessoas, muitas da quais ligadas a um laboratório clandestino de anabolizantes, suspeitas de introduzirem droga e telemóveis em várias cadeias do país, alvo de buscas.
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Os estabelecimentos prisionais de Lisboa, da cadeia anexa à PJ, do Linhó, Funchal, Carregueira, Caxias e Sintra foram alvo de buscas. Além dos detidos, há vários guardas prisionais que foram constituídos arguidos.
Segundo o JN apurou, as buscas começaram ao início da manhã e visaram celas, mas também os locais de trabalho dos guardas prisionais. A PJ foi à procura de provas que confirmem a ligação de alguns guardas prisionais a reclusos. A investigação suspeita que os elementos da Guarda Prisional eram corrompidos para introduzir droga, anabolizantes e telemóveis nas cadeias.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, um dos elos de ligação ao esquema, hoje desmantelado pela PJ é o laboratório clandestino de grandes dimensões que funcionava em Lisboa. Os suspeitos importavam produtos do estrangeiro para fabricar anabolizantes que eram depois distribuídos pelas cadeias, alvo de buscas, através de intermediários. Na operação, foram apreendidos produtos anabolizantes.