Lar de Gaia, presidente, diretora e funcionárias acusadas de maus-tratos a utentes
O Ministério Público (MP) acusou um lar de Vila Nova de Gaia, o presidente, a diretora e duas funcionárias de maus-tratos a utentes.
Corpo do artigo
Segundo a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGR-P), dois utentes em situação de total dependência de terceiros daquele lar de Gaia, sem revelar o nome da instituição, foram internados em 2020 num hospital "com sinais evidentes de desidratação imputáveis à insuficiente prestação de cuidados a que foram sujeitos".
Os utentes em causa tinham 68 e 92 anos, acrescentou a PGR-P numa nota no seu site oficial.
"Imputa-se aos arguidos uma atuação omissiva dos deveres de acompanhamento, vigilância e fiscalização dos utentes do lar inerentes às suas funções, nomeadamente pela deficiente formação dada aos respetivos auxiliares que prestavam os cuidados básicos aos utentes", sublinha.
O lar, o presidente e a diretora estão acusados de dois crimes de maus-tratos, enquanto as duas encarregadas de setor estão indiciadas de um crime cada.