A PSP criou equipas especializadas no combate ao furto por carteirista e as detenções estão a aumentar. Contudo, o trabalho policial não chega para assustar criminosos, perfeitamente conscientes de que, devido à atual lei, escapam facilmente à prisão preventiva e a penas de cadeia efetiva.
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A dimensão dos furtos de carteiras justificou que, em março de 2018, nascessem, em Lisboa, as equipas “F3C” que, inseridas na Brigada de Investigação Criminal, dedicam-se em exclusivo a este fenómeno criminal. No Porto, o processo está mais atrasado e ainda não há exclusividade.
Mesmo assim, garante o comissário João Soeima, há vários anos que dez polícias atuam como verdadeiros “camaleões” nas ruas da Invicta. “Têm características que lhes permitem passar com discrição por qualquer lugar. Conseguem alterar o seu aspeto com facilidade e evitam ser sinalizados pelos carteiristas que, juntamente com os traficantes, são os criminosos mais desconfiados”, descreve o oficial da PSP.