Vítima agredida por trio que o esperou em banco de jardim em Vila do Conde. Recusou ida ao hospital e não fez queixa.
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Um cidadão chinês, de 38 anos, foi agredido e roubado, ontem, em pleno dia, mesmo ao lado do tribunal, no centro de Vila do Conde. Terá ficado sem um saco de desporto com centenas de euros que ia depositar num banco. Os assaltantes, três, fugiram a pé.
"Um dos indivíduos aproxima-se e dá-lhe, de imediato, um murro. Ele, que não contava, caiu ao chão. Um segundo chega, dá-lhe vários pontapés na cabeça e arranca-lhe o saco da mão. Aproxima-se um terceiro e fugiram os três a pé, contornando o tribunal, na direção da Junta de Freguesia", contou, ao JN, uma testemunha, que pediu anonimato. A cena durou "segundos", mas fez a zona, onde há serviços, dezenas de escritórios, lojas e um centro comercial, "parecer o faroeste".
Foi às 9.40 horas, na Praça Luís de Camões, entre o tribunal e o Registo Civil. Dezenas de utentes que aguardavam a sua vez na Conservatória assistiram, incrédulos, à cena, presenciada ainda, através das janelas, por funcionários do tribunal.
A quem se abeirou para ajudar, o homem contou que ia ao banco e levava, no saco, "centenas de euros em dinheiro" para depositar. À PSP, não disse quanto.
Entre as testemunhas, houve quem reparasse que, antes de o chinês chegar, os assaltantes estiveram quase uma hora sentados num banco de jardim, ao lado do tribunal, como que "à espera". Aparentavam 20 a 25 anos e atuaram de cara destapada, mas com bonés e camisolas com capuzes.
Os Bombeiros de Vila do Conde prestaram os primeiros socorros à vítima, que tinha ferimentos no rosto, mas recusou ir ao hospital.
A PSP investiga o caso, mas, ontem, o comerciante, com negócio na Varziela, não quis formalizar queixa. Tem seis meses para o fazer.
