A rede de tráfico de droga encabeçada por Ruben Oliveira (“Xuxas”), em julgamento em Lisboa, usava telemóveis com software de encriptação de mensagens (Encrochat e Sky), nas quais os arguidos usavam alcunhas ou nomes de código e combinavam os transportes de droga. Uma lista apreendida a "Xuxas" foi fatal para o grupo.
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Aquando da detenção de Ruben Oliveira, em junho de 2022, a Polícia Judiciária (PJ) viu no telemóvel de “Xuxas” um documento sem proteção contendo uma lista com as alcunhas e os nomes verdadeiros a quem correspondiam.
A lista ajudou à identificação dos arguidos nas mais de 60 mil mensagens trocadas a combinar quem fazia o quê nos transportes de cocaína desde a América Latina.