Foi o próprio Fernando Madureira que o afirmou em tribunal. Vivia à custa dos Super Dragões e a Relação do Porto, que decidiu manter o ex-líder da claque em prisão preventiva, acredita que “Macaco” orquestrou os tumultos da assembleia geral, do ano passado, para conservar ou mesmo aumentar a fonte de rendimentos.
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Os lucros poderiam ser multiplicados com a aprovação dos novos estatutos que previam o financiamento direto do F. C. Porto aos Super Dragões.
Detido a 31 de janeiro e colocado na cadeia a 7 de fevereiro, Madureira recorreu da medida de coação junto do Tribunal da Relação do Porto, que recusou, esta semana, libertá-lo por entender que a prisão preventiva decretada pelo juiz de instrução criminal, Pedro Miguel Vieira, estava fundamentada. No acórdão, os desembargadores dizem haver fortes indícios de que “Macaco” quis forçar a aprovação de novos estatutos na assembleia-geral extraordinária (AGE) de novembro passado para manter os lucros.