O líder dos Super Dragões, detido no âmbito da Operação Pretoriano, foi acusado e está a ser julgado por rixa em recinto desportivo que envolveu um ataque organizado a a polícias e adeptos do Benfica, nas imediações do Dragão, em 2018. A acusação está agora a ser usada para sustentar uma conduta reiterada dos arguidos.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, o outro processo que enfrenta Fernando Madureira é de 2018 e visa também Hugo Carneiro, também detido na quarta-feira. Em causa está um alegado ataque de cerca de 200 Super Dragões, armados com paralelos, garrafas e engenhos pirotécnicos, a elementos da PSP e adeptos benfiquistas, antes de um jogo de hóquei, nas imediações da Estação de Metro do Estádio do Dragão.
Segundo a acusação a que o JN teve acesso, Macaco e oito Super Dragões identificados planearam um ataque de várias dezenas de adeptos do F.C. Porto ou membros da claque, divididos em dois grupos. Um dos grupos ficou na parte superior do Estádio do Dragão e atirou paralelos da calçada e garrafas de vidro aos agentes da PSP que se encontravam a guardar a estação por causa da iminente chegada de 200 adeptos do Benfica que, nessa tarde de sete de abril de 2018, ia defrontar a equipa portista de hóquei no Dragão Arena para a Liga Europeia.