Uma professora e uma funcionária de uma escola em Portimão terão sido agredidas, na quinta-feira, pela mãe de um aluno. Ambas receberam assistência hospitalar e apresentaram queixa na PSP.
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A mulher terá exigido entrar na Escola D. Martinho Castelo Branco, alegando que pretendia falar com a docente. Como ninguém a conseguiu travar, saltou os torniquetes que estão colocados na entrada do estabelecimento. Acabou por agredir a professora e a funcionária, de 56 e 54 anos, respetivamente. As duas foram assistidas no local e a funcionária acabou transportada para o Hospital de Portimão. Mais tarde, apresentaram queixa na PSP, que está a investigar o caso.
A mãe do aluno já foi identificada. Tem 38 anos e, segundo alguns encarregados de educação disseram ao JN, “não foi a primeira vez que teve um comportamento agressivo”. Desta vez, terá alegado que a professora empurrou o filho, que estuda no 5º ano.
Em comunicado, o diretor do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, a que pertence este estabelecimento, confirmou que, por volta das 9 horas, uma encarregada de educação de um aluno abordou a docente “na entrada da Escola Básica Dom Martinho Castelo Branco, querendo explicações sobre um incidente ocorrido no dia anterior, sobre o qual foi mal informada e para o qual não tentou obter qualquer esclarecimento”. A professora, “educadamente, tentou afastar a encarregada de educação e entrou na escola”, acrescentou Telmo Soares .
No entanto, a mulher, “por não ter sido autorizada a entrar no recinto escolar, saltou os torniquetes, continuando a agressão verbal à docente, chegando mesmo à agressão física, da qual a docente tentou defender-se”. Uma “assistente operacional interveio, pôs-se no meio” de ambas e também acabou por ser agredida.
Ainda de acordo com o presidente do agrupamento, a assistente operacional “apresentava uma lesão numa mão” e foi de imediato encaminhada ao hospital, ao contrário da professora, que recusou o transporte.
Telmo Soares confirmou, ainda, que as duas mulheres apresentaram queixa e que a direção do agrupamento fez o mesmo, “quer em relação às envolvidas, quer no que respeita à invasão de um espaço público vedado”.
O agrupamento também deu conhecimento deste caso à Direção Regional de Educação do Algarve.