Menina obrigada a atos sexuais pelo padrasto durante ano e meio. Progenitora tentou esconder crimes.
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Uma menina tinha 11 anos quando começou a ser alvo de abusos sexuais, levados a cabo pelo padrasto. Desesperada, a criança contou o seu sofrimento à mãe, de 35 anos, mas foi acusada de estar a mentir. Por este motivo, os crimes prolongaram-se durante mais ano e meio, às mãos do homem com quem partilhava a casa.
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A mãe da vítima iniciou um novo relacionamento há sete anos, altura em que o companheiro, agora com 45 anos, passou a residir na habitação da família. Os primeiros tempos até foram de normal convivência, mas há ano e meio o indivíduo começou a interessar-se sexualmente pela enteada.
Primeiro, invadiu o seu quarto para, com a menina a dormir, a apalpar. Mas rapidamente a regularidade e a gravidade dos abusos aumentaram. Com a mãe ausente da residência, a criança viu-se impotente para travar os avanços do padrasto, apesar de ter sempre rejeitado a aproximação deste. Ao fim de seis meses, e a sofrer abusos cada vez mais intensos, a vítima decidiu contar à mãe o que se estava a passar. Mas a progenitora simplesmente acusou-a de mentir.
Casal detido
A vítima não desistiu e preparou tudo para que a mãe apanhasse o companheiro em flagrante. Mas mesmo perante as provas, a mulher desculpou o crime, alegando que era uma simples brincadeira feita por amor.
Os abusos mantiveram-se até que, na semana passada, a menina, hoje com 13 anos, procurou uma tia para lhe pedir ajuda. Logo que soube dos crimes, a familiar comunicou-os ao pai da menor e este denunciou o caso na Polícia. As diligências que se seguiram permitiram aos inspetores deter o casal. Após ser interrogado pelo juiz, o padrasto foi colocado em prisão preventiva, enquanto a mãe foi libertada, mas fica impedida de contactar com a filha.