Várias mães de alunas de uma escola em Sines concentraram-se no exterior do estabelecimento, na manhã de quarta-feira, 21 de fevereiro, para exigir à direção do estabelecimento medidas contra um funcionário de 19 anos que, alegadamente, terá importunado sexualmente as filhas, que têm entre dez e 14 anos.
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Segundo fonte oficial da GNR, as mães das alunas também já apresentaram queixa, que foi encaminhada para o Ministério Público, sobre o comportamento do funcionário, que está a fazer estágio na escola.
O funcionário em causa colabora na biblioteca e, segundo acusam as mães, teria o hábito de sentar as alunas ao seu colo e acariciá-las de forma indevida.
Foram as menores que se queixaram às mães, levando a que estas se dirigiessem à escola para exigir medidas contra o estagiário.
A GNR de Sines foi chamada ao local e ouviu as mães das alunas. As queixas acabaram por ser formalizadas no posto local da GNR e encaminhadas para o Ministério Público, que vai instaurar um inquérito-crime e decidir os passos da investigação.
De acordo com fonte do Ministério da Educação, o jovem visado pelas queixas pertence a uma CERCI e foi já afastado da escola. "Independentemente do que for apurado pelas autoridades competentes, foi já estabelecido entre a escola e a instituição responsável pela formação do formando (CERCI), que este está impedido de voltar a esta ou a outra escola", avança o Ministério da Educação.