Magistrados preocupados com falta de solução para fissuras do Tribunal de Penafiel
Um mês após o aparecimento das primeiras fissuras nas paredes e tetos, o Tribunal Judicial de Penafiel continua com uma sala de audiências e gabinetes dos magistrados fechados. Juízes, procuradores e funcionários temem uma derrocada, mas o Ministério da Justiça assegura que o edifício não apresenta risco estrutural.
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Tal como o JN revelou, em 29 de fevereiro surgiu a primeira fissura no chão de uma sala de audiência do rés do chão. O espaço foi imediatamente encerrado e, em pouco tempo, foram surgindo fendas noutras paredes e chãos. Os danos estenderam-se até salas do primeiro andar e, ainda, ao sótão onde está armazenado o vasto e pesado arquivo.
Duas semanas depois, a juiz presidente da Comarca Porto Este, Helena Tavares, referia, ao JN, que novas fissuras foram aparecendo em diferentes locais e que, por precaução, uma conferência com cerca de 40 participantes, marcada para uma sala de audiência situada no primeiro andar, foi mudada de local para evitar juntar tantas pessoas num único espaço.