Anúncio feito ontem no Porto pelo ministro que quer plano de segurança para o polo da Asprela.
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O Ministério da Administração Interna (MAI) quer que os agentes da PSP e militares da GNR possam fazer as suas refeições em cantinas de estabelecimentos do Ensino Superior e noutras instituições públicas e que tenham acesso a bens por elas disponibilizados. O anúncio foi feito ontem pelo ministro José Luís Carneiro, respondendo a uma pergunta sobre as condições salariais dos polícias, durante um seminário realizado na Universidade Portucalense, no Porto.
"Vamos protocolar com instituições públicas, universidades e politécnicos o acesso dos agentes e militares às suas cantinas. É uma forma de deles reduzirem os seus gastos com alimentação, ficando com mais rendimento disponível mas, igualmente, de aproximar as forças de segurança da população. E queremos que possam adquirir bens em condições mais vantajosas nas entidades protocoladas", sublinhou o governante.
José Luís Carneiro revelou também, ao JN, que o MAI pretende criar no Polo Universitário da Asprela um Contrato Local de Segurança. "Vamos encetar o diálogo com a Câmara do Porto. Aqui há uma grande concentração de pessoas, estudantes e não só, muitas delas estrangeiras e queremos um policiamento de proximidade. Faremos o mesmo para as zonas da Pasteleira e de Campanhã/Cerco do Porto, sempre em diálogo estreito com a autarquia", sublinhou o ministro. Para a Pasteleira, recordou, é necessária uma "resposta integrada". "A intervenção policial é o fim da linha e queremos resolver os problemas antes de eles surgirem", concluiu.