Dados do ano passado mostram que nunca houve tantos reclusos por este crime. Assinalados 22 assassinatos.
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Pelo menos desde 2018, nunca houve tantos reclusos por violência doméstica. Os dados constam nos indicadores estatísticos divulgados, ontem, pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG). O relatório mostra igualmente que o número de pessoas assassinadas em contexto de violência doméstica, 22, é igual ao de 2023 e mais baixo do que o registado de 2019 a 2022.
Um homem, de 42 anos, foi posto em prisão preventiva, ontem, por violência doméstica. Já com antecedentes criminais, nunca aceitou o fim do namoro e, além de lhe controlar o telemóvel e redes sociais, no final da semana passada, invadiu a casa da vítima, em Oeiras, asfixiou-a e, para a amedrontar, cortou o sofá com uma faca de grandes dimensões. Fugiu, mas seria apanhado pela PSP.