Manuel Maria Carrilho foi absolvido do crime de difamação, num processo movido pelo advogado Pedro Reis, defensor de Bárbara Guimarães.
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O advogado Pedro Reis exigia uma indemnização de dez mil euros por danos morais ao ex-ministro da Cultura, acusando-o de difamação por o ter insultado durante uma audiência.
A afirmação foi proferida por Manuel Maria Carrilho a 2 de abril de 2015. "A Bárbara meteu-se com um escroque (...), há um advogado, o Dr. Pedro Reis...Isto foi altamente planeado por um grupo de escroques, um advogado, um grande especialista na Lei do Divórcio, na qual colaborei", disse, perante a psicóloga do Instituto Nacional de Medicina Legal que lhe fazia uma perícia psicológica no âmbito do processo de regulação do poder paternal.
Questionada em tribunal, a psicóloga confirmou a afirmação proferida pelo arguido.
O advogado decidiu processá-lo por difamação por se sentir "indignadíssimo e revoltado" mas, no dia 14 de dezembro, o juiz Afonso Dinis Nunes decidiu absolve-lo.
No dia seguinte, o ex-ministro da Cultura foi igualmente absolvido do crime de violência doméstica.