João, “taxista do Pico”, não suportou saber que Isabel queria o divórcio e que já havia um inquérito por violência doméstica. Assassinou-a e suicidou-se.
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Não suportou saber que a mulher tinha apresentado, há dias, uma queixa na GNR por violência doméstica e que se queria divorciar. João Lopes, que estava casado havia mais de 30 anos com Isabel, matou-a com um tiro nas costas e suicidou-se a seguir com um disparo na cabeça, ontem, na hora de almoço, em Vilarinho, Vila Verde.
Conhecido como o “taxista do Pico”, em referência à freguesia de que era natural, João Lopes é descrito pelos próximos da vítima como um homem ciumento e controlador. “Se pudesse, ia todos os dias verificar se a Isabel estava no trabalho, na Makro, em Braga. Ela confessou-me que ele já o tinha feito”, afiançou ao JN uma habitante da freguesia onde, apesar dos ciúmes de João, ninguém antevia tal desfecho.