Dinheiro foi encontrado no consultório de Bragança durante buscas da Polícia Judiciária de Vila Real que investigou esquema com agências funerárias. Ministério Público acusou recentemente quatro médicos e mais nove arguidos.
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O Ministério Público (MP) decretou o arresto dos bens a dois dos quatro médicos de Bragança, acusados de dezenas de crimes de corrupção para ato ilícito, abuso de poder e acesso indevido. No processo são ainda arguidas cinco pessoas ligadas a três agências funerárias, acusadas de corrupção ativa, e ainda o filho de um dos clínicos, por crimes de acesso indevido à plataforma pública de emissão de certidões de óbito. Durante as buscas da PJ de Vila Real, em 2021, foram apreendidos 80 mil euros em dinheiro vivo no consultório de um dos médicos.
O MP requereu, para os dois médicos Fernando Andrade e Cristina Raposo, a perda de património incongruente e o arresto de bens que não serão compatíveis com os seus rendimentos e que se considerou serem “vantagem da atividade criminosa”, refere a acusação a que o JN teve acesso.