Um ex-obstetra do Hospital de Setúbal, que começou a ser julgado por homicídio negligente de uma bebé com 30 semanas de gestação, refutou, esta quinta-feira, a tese de que teria evitado a morte se tivesse feito uma cesariana mais cedo e transferido a mãe e a criança para um hospital com cuidados intensivos neonatais.
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“Fiz o melhor que pude. Lamento não ter salvado aquela vida, mas salvei outra, a da mãe”, declarou o médico e arguido José Sacramento, explicando que, como o Hospital de Setúbal não tinha unidade de cuidados intensivos neonatais e a grávida não estava em trabalho de parto, deu prioridade à estabilização desta. "Se a mãe estiver bem, a bebé também está e, assim, é a mãe a nossa preocupação".
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