O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) condenou um médico formador, especialista em cirurgia geral, e absolveu duas médicas internas que, sob a orientação do primeiro, em vez de extraírem um nódulo benigno na região lombar de uma paciente a operaram à nádega.
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Os três tinham sido absolvidos do crime de negligência em primeira instância e depois condenados na Relação do Porto a penas de multa e a indemnizar a vítima.
O caso aconteceu a 20 de maio de 2015, num centro hospitalar do Norte do país quando a paciente foi operada para lhe ser extraído um lipoma, isto é, um nódulo benigno de gordura, na região lombar. Na operação participaram as internas e o médico, este como especialista em cirurgia geral e orientador de formação.