PJ deteve clínico, que passava certificados por 80 euros, e agente funerário do Algarve, por alegada corrupção.
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Um médico e o proprietário de uma agência funerária, em Loulé, são arguidos num caso de corrupção, com certificados de óbito emitidos à distância e sem que os corpos tenham sido autopsiados. Este é o único caso do género sob investigação no Algarve, pela Polícia Judiciária (PJ), nos últimos cinco anos.
O médico foi o primeiro a ser detido, em janeiro. Um mês depois, a PJ deteve o dono da agência. O esquema passaria por agilizar os trâmites das funerárias no levantamento dos corpos e na realização das cerimónias fúnebres, evitando, assim, a realização das autópsias. Em troca, receberia cerca de 80 euros por cada certificado emitido.