A cadela Coca, pastor belga da GNR, foi a protagonista das operações de busca de um menino de 11 anos, que esteve desaparecido durante 10 horas na Chamusca. O adolescente deixou de ser visto no dia 25 de abril e foi encontrado pelo animal no dia seguinte, às 6.30 horas, em boas condições de saúde.
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Ao sentir o odor de um humano vivo, a cadela de cinco anos, sob a orientação do guarda principal Morais, seguiu a pista e descobriu o rapaz numa área de cerca de 200 metros nas traseiras da habitação da família.
Na sequência da denúncia do desaparecimento da criança na Chamusca, 36 militares da Guarda realizaram buscas, apoiados por binómios (conjunto formado por dois elementos, um homem e um cão) do Grupo de Intervenção Cinotécnico, e localizaram o menor em boas condições de saúde. Este foi, depois, encaminhado para o hospital próximo do concelho da Chamusca apenas para observação.
Odor de humanos vivos
Fonte da Guarda explica que, após terem sido definidos os setores a bater pelos cães nas buscas pelo jovem, a Coca mostrou grande interesse por um zona. Tal como os restantes canídeos ao serviço do Grupo de Intervenção Cinotécnico da Unidade de Intervenção da GNR, os animais seguem o odor de humanos vivos.
“Tive a felicidade da Coca demonstrar, logo, muito interesse na zona e encontrámos o menino. Ele levantou-se na presença dela e vieram os dois”, descreve o guarda principal Morais, que foi, de imediato, ao encontro do adolescente.
Nas buscas, participaram operacionais dos Bombeiros Voluntários da Chamusca e da Proteção Civil da Chamusca, tendo sido empenhados, ainda, drones da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro e da Força Especial da Proteção Civil. Preocupados com o estado do jovem, familiares, amigos e populares juntaram-se às autoridades nas buscas durante a noite e a madrugada do dia 26.