Prathikouhn Lavivong, cidadão francês de 35 anos, confessou em tribunal ter criado com Filipe Fernandes e Max Cardoso, entre 2017 e 2022, uma célula portuguesa de um esquema criminoso que levava a cabo em França, para vender produtos através da Amazon sem pagamento de IVA ao Estado.
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O arguido disse ontem no Tribunal de Lisboa “estar arrependido de ter lesado o Estado Português”, mas considera que a rede criminosa não lucrou com 80 milhões de euros de IVA, como lhe é imputado pela acusação, mas cerca de 30, já que, “a Amazon cobrou cerca de 50 milhões pelas vendas em comissões”.
A Procuradoria Europeia, titular do inquérito por se tratar de crimes transfronteiriços de fuga ao fisco acusou 26 arguidos, 12 pessoas e 14 empresas, por 53 crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, corrupção no setor privado, branqueamento e falsificação de documentos.