Um militar da GNR tentou ajudar um homem que se encontrava prostrado no chão e foi agredido de forma violenta, esta manhã de quinta-feira, na via pública em Lisboa. No vídeo com dois minutos a que o JN teve acesso, o agressor confronta o militar e despe-se antes de começar a agredi-lo com murros e bofetadas. As agressões ocorreram às 11.30 horas, na Rua Maria Pia, em Campo de Ourique.
Corpo do artigo
De acordo com fonte oficial da GNR, "o indivíduo estava prostrado no chão e o militar que se encontrava em serviço remunerado parou por achar que o cidadão necessitava de auxílio". O homem despe-se e fica apenas com a roupa interior, partindo para as agressões. Desfere vários murros no militar, que tenta defender-se dos vários ataques.
O agressor tenta agarrar o guarda, encosta-o a uma parede, mas este consegue defender-se, respondendo às agressões a que é sujeito. A mesma fonte da GNR refere que "o cidadão se encontrava exaltado e de alguma forma descompensado".
Perante a situação, vários carros param para buzinar e um autocarro da Carris cessa a marcha, buzinando incessantemente para tentar travar as agressões ao guarda. Nesse momento, o homem desvia a atenção do militar e desfere vários murros na porta do autocarro, que segue a marcha por alguns metros até à paragem mais perto.
Momentos depois, o homem, de nacionalidade estrangeira, despe a roupa interior, ficando completamente desnudo e atira os boxers na direção da face do militar. O guarda apenas tem tempo para se desviar e mantém a distância do agressor, esperando por reforço, que chega pouco depois.
O agressor desce a rua alguns metros e continua a desferir murros no autocarro, desviando para esta viatura a sua plena atenção. Um segundo militar da GNR chega ao local, num momento em que o homem destrói a murro e pontapé uma papeleira fixa a um poste de iluminação pública.
É aqui abordado novamente pelo guarda que agrediu, já na presença de um segundo militar, e ofende-o, apontando-lhe o dedo do meio. É momentos depois imobilizado pelo guarda que agrediu e algemado.
Fonte oficial da GNR afirma que "o militar tentou apaziguar o máximo possível até à chegada da PSP e do INEM que, entretanto, conduziu o cidadão ao hospital para avaliação psiquiátrica" no Hospital de São Francisco Xavier. O militar agredido não necessitou de assistência pelos socorristas do INEM e encontra-se bem fisicamente, acrescentou a mesma fonte da Guarda.