Na passada sexta-feira, dois militares do Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Ponte de Sor foram injuriados e agredidos por um homem que acabou por ser detido por resistência e coação sobre funcionário.
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Os militares foram assistidos no posto de saúde local.
Segundo informações a que o JN teve acesso, tudo começou com uma colisão envolvendo dois veículos ligeiros de passageiros, um deles conduzido pelo suspeito, na cidade de Ponte de Sor.
"Após o acidente, o condutor de um dos veículos chamou os militares do Posto Territorial daquela cidade do Alto Alentejo. À chegada ao local, a patrulha começou logo a ser injuriada pelo outro condutor, tendo este sido advertido para parar com as injúrias porque, caso não o fizesse, incorreria no crime de resistência e coação", refere fonte da GNR.
"Indiferente às advertências dos guardas, o homem agrediu um dos militares com um soco e tentou vandalizar o carro do condutor que chamou a GNR. Ao tentar evitar que o suspeito danificasse a viatura em questão, um segundo guarda foi empurrado pelo suspeito, tendo sofrido ligeiras escoriações", explica a mesma fonte.
Após ser levado para o posto, o homem, agora arguido, sentiu-se mal, tendo solicitado que os militares fossem a sua casa buscar alguns remédios. Na casa do suspeito, os militares descobriram três vasos com uma planta que suspeitam ser canábis.
Visto tratar-se de um acidente de viação, ambos os condutores foram sujeitos ao teste do álcool, tendo o suspeito das agressões acusado uma taxa considerada crime.
Enquanto esteve no Posto da GNR, algumas dezenas de familiares do suspeito concentraram-se na rua.
Notificado para comparecer no Tribunal Judicial de Ponte de Sor, foi-lhe aplicada a medida de Termo de Identidade e Residência e o processo baixado a inquérito.
Em causa estão os crimes de resistência e coação sobre funcionário e condução sobre o efeito de álcool.