O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou a condenação a penas de multa de três militares da GNR por terem mentido em julgamento para tentar encobrir um colega.
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A situação tem a ver com o julgamento, no tribunal da Ponte da Barca, de um militar de Vila Verde, António Raro, que acabaria condenado por agredir um comerciante de eletrodomésticos, pensando que este teria furtado um televisor à sua mãe, o que não era verdade.
Nesse julgamento, três colegas do arguido testemunharam que não viram as agressões. Foram condenados, dois por por falsidade de testemunho e favorecimento pessoal e outro apenas por falsidade.
Os juízes da Relação também consideraram que todos, apesar de estarem sob juramento, tinham mentido, "para procurar frustrar a prossecução criminal contra o colega militar, o que teriam conseguido não fosse a posterior denúncia da parte do ofendido", refere o acórdão.
Foram mantidas as multas de quatro mil euros para João Malheiro, da Ponte da Barca, Arnaldo Lima, do posto do Sameiro, e Vítor Ferreira, de Vila Verde, este condenado a 1.500 euros apenas por falsidade de testemunho.