Ministério Público acusa quadrilha de 16 assaltos a lares de idosos, igrejas e escolas
Dez indivíduos foram acusados de assaltar 16 lares de idosos, igrejas e escolas em Famalicão, Guimarães, Braga, Monção, Ponte de Lima, Cabeceiras de Basto, Vila Praia de Âncora e Portalegre. O julgamento arranca amanhã, quinta-feira, no tribunal de Guimarães.
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Foi em março do ano passado que o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Barcelos conseguiu deter os suspeitos de assaltos cometidos, pelo menos, desde maio de 2023.
Segundo a acusação do Ministério Público, os nove homens e uma mulher, de idades entre 21 e 57 anos, planeavam os furtos, que nunca eram realizados pelos dez elementos em simultâneo, mas por quatro ou cinco de cada vez, usando um automóvel alugado.
Depois, saltavam vedações e arrombavam portas e janelas para se introduzirem nas instituições. Já no interior das instituições, procuravam o gabinete da direção ou do presidente em busca de cofres. Roubaram vários que tinham no seu interior dinheiro, objetos em ouro e documentação.
Uma das instituições assaltadas foi o Centro Social de Sande S. Clemente, onde os indivíduos treparam a um portão, foram a um supermercado próximo roubar um carrinho “de transporte de cargas” que trouxeram até ali, voltaram a subir o portão do centro social e roubaram um cofre com cerca de um metro de altura, que transportaram até ao seu automóvel no referido carrinho.
Só numa noite, os arguidos chegaram a assaltar quatro lares de idosos em Braga, Cabeceiras de Basto e Caldas das Taipas e a Casa do Povo de Briteiros, em Guimarães.
Ainda segundo a acusação do Ministério Público, os objetos em ouro roubados foram vendidos pelos arguidos em lojas de compra e venda de ouro no concelho de Famalicão e na Póvoa de Varzim.