Exigida punição de ex-gestores dos Transportes Urbanos de Braga. Pagamentos de luvas ficaram assentes, mas tribunal declarou prescrição por falta de provas sobre manipulação de concursos.
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O Ministério Público (MP) exige, em recurso para o Tribunal da Relação de Guimarães, a condenação dos quatro arguidos julgados e absolvidos por corrupção na compra de autocarros para os Transportes Urbanos de Braga (TUB).
Em julho, o Tribunal de Braga considerou que os dois ex-administradores da empresa municipal, Vítor Sousa e Cândida Serapicos, e o ex-gestor da empresa MAN-Portugal Luís Paradinha cometeram crimes de corrupção para ato "lícito" - quatro na forma passiva, no caso dos dois primeiros, e um na forma ativa, no caso do ex-administrador da empresa alemã -, mas absolveu-os por prescrição, em 2013. O acórdão iliba ainda Luís Vale, técnico dos TUB, e a MAN-Portugal de todas as acusações.
Além do MP, os três ex-gestores também recorreram para a Relação, por não aceitarem que o acórdão dê como assente a prática de ilícitos. Os arguidos recusam aceitar, também, a perda a favor do Estado de 53 500 euros, pertencentes a Vítor Sousa, e de 11 250 euros, de Cândida Serapicos, bem como de uma viatura.
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