A jovem colombiana que alega ter sido agredida, durante a noite de São João, por um segurança da empresa 2045 ao serviço da STCP, no Porto, foi ouvida na terça-feira pelo Ministério Público.
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Durante a audição de Nicol Quinayas, que terá decorrido das 14.30 às 18 horas, a jovem foi instruída no sentido de não fazer mais declarações sobre o caso, que entrou agora em segredo de justiça, avança o "DN".
A mesma publicação acrescenta que o Ministério Público foi, até à data, a única instituição a ouvir Nicol. Apesar de a PSP ter aberto um inquérito à atuação dos fiscais de segurança que, na madrugada de 23 para 24 de junho, foram chamados ao local da agressão, uma paragem do autocarros na Rua do Bolhão, nem a agredida nem as duas amigas que a acompanhavam foram chamadas a prestar depoimento. A Inspeção Geral da Administração Interna, que instaurou um "processo administrativo" relacionado com a atuação da PSP, também não ouviu Nicol.
Nicol Quinayas, de 21 anos, nascida na Colômbia, mas a viver em Portugal desde os cinco anos, queixou-se à PSP de ter sido violentamente agredida e insultada, na madrugada do passado domingo, por um segurança da empresa 2045, a exercer funções de fiscalização para a STCP, que a impediu de entrar num autocarro da empresa. "Preta de merda. Vai apanhar o autocarro à tua terra", terão sido algumas das expressões proferidas pelo segurança.
O caso ocorreu cerca das das 5.30 horas, na paragem do autocarro da linha 800, quando a vítima e as amigas regressavam a casa após os festejos de S. João.