O músico Miguel Bravo irá passar mais uma noite nos calabouços do Posto da GNR de Arraiolos e só amanhã irá saber as medidas de coação. O Ministério Público quer que o cantor fique em prisão preventiva.
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Miguel Bravo foi detido no sábado, suspeito da prática de três crimes de abuso sexual de crianças e de três crimes de pornografia de menores agravados. A vítima, uma rapariga de 13 anos, que à data dos factos teria 12, terá sido instigada e persuadida, desde dezembro do ano passado, ao envio de fotos e vídeos de cariz sexual.
O músico chegou pelas 14 horas ao Tribunal de Instrução Criminal de Évora, para o primeiro interrogatório de arguido detido.
Na noite em que foi detido, Miguel Bravo tinha agendado um concerto à meia-noite em Porto Alto (Benavente), e uma hora depois no Cerdal (Viana do Castelo), e às 2 da manhã em A dos Negros, no concelho de Óbidos.
Ao que o JN conseguiu apurar, nos últimos meses o músico tem sido acusado por várias comissões de festas de aceitar espetáculos em diferentes locais no mesmo dia e hora, acabando por faltar às atuações agendadas.