O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, afastou definitivamente da GNR dois cabos e um guarda-principal, depois de os três terem sido condenados, em processos diferentes, por crimes. Os despachos foram publicados nos últimos sete dias em Diário da República.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, a pena disciplinar de separação de serviço foi aplicada ao cabo Jorge Carretas, do Comando Territorial de Évora, depois de este ter sido condenado pela prática de um crime de incumprimento dos deveres de serviço e de dois crimes de insubordinação.
Já as penas aplicadas ao guarda-principal José Miguel Fernandes, do Comando Territorial de Lisboa, e ao cabo Alexandre dos Santos devem-se a condenações pela prática de um crime de peculato e um crime de falsificação de documento.
A pena disciplinar de separação de serviço prevê a extinção do vínculo funcional à corporação e a perda da qualidade de militar, ficando interdito o uso de uniforme, distintivos e insígnias militares, "sem prejuízo do direito à pensão de reforma".
A expulsão deste três elementos eleva para sete o número de militares demitidos este ano na GNR. Tal como o JN noticiou, em 2022 registou-se apenas uma demissão na Guarda Nacional Republicana, segundo dados de outubro da Inspeção-Geral da Administração Interna.