Após quase quatros anos, investigação foi arquivada e concluiu pelo tiro acidental sem ser possível chegar ao autor. Pais admitem reabrir processo.
Corpo do artigo
“O meu filho merece justiça porque foi assassinado”. É assim que a mãe de Cláudio Nascimento - o homem, de 32 anos, morto com um tiro de caçadeira quando pescava no rio Tua, próximo da aldeia de Valverde da Gestosa (Mirandela) - reage ao relatório que recebeu do Ministério Público (MP), a informar a família que o processo de investigação fora arquivado. “Chegaram à conclusão que terá sido uma morte por engano e que não foi possível obter provas de quem terá sido o autor”, revela Maria José.
Apesar de terem ouvido mais de uma centena de pessoas, entre caçadores e amigos, “não encontraram nada de concreto”, lamenta a mãe da vítima. Mas, “para mim, não foi um caçador e já tenho um advogado para reabrir o processo”, acrescenta, sem conter as lágrimas, nem disfarçar a dor que carrega desde aquele fatídico dia, a 29 novembro de 2020.