O motorista de Dinis Costa, o ex-presidente da Câmara de Vizela julgado por peculato e abuso de poder, testemunhou esta quinta-feira ter ido a Braga “entregar um bolo de aniversário para um miúdo, filho de uma brasileira, que se diz que era amante dele”, negando que o tivesse levado a encontros com outras mulheres.
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António Almeida, agora reformado, respondia a questões sobre idas à rua do Caires, em Braga (conhecida pela prostituição), com Dinis Costa. Antes, ao Ministério Público (MP), na fase de inquérito, tinha declarado que o ex-presidente visitava duas amantes, em Braga e no Porto. Mas esta quinta-feira disse ao tribunal não se lembrar de o ter feito, porque “já passou muito tempo". Perante a insistência da procuradora da República, o ex-motorista respondeu “não tenho recordação” e desculpou-se. “A memória já não é a mesma, desde que ando a tomar insulina”, afirmou.
Do que António Almeida se lembrou é de ter ido levar um bolo de aniversário a Braga, “para um miúdo, filho de uma brasileira, que se diz que era amante dele [Dinis Costa].”